Andy Warhol, aprecie-se ou não a sua estética, tornou-se um dos nomes mais sonantes da chamada arte vanguardista. E as suas obras alcançaram os mais elevados patamares mercantilistas. No entanto, o crítico de arte australiano Robert Hughes chegou a proferir uma avaliação muito depreciativa da obra de Andy Warhol:
"Warhol foi uma das pessoas mais chatas que já conheci, pois era do tipo que não tinha nada a dizer. Sua obra também não me toca. Ele até produziu coisas relevantes no começo dos anos 60. Mas, no geral, não tenho dúvidas de que é a reputação mais ridiculamente superestimada do século XX"
Como quer que se avalie o mérito intrínseco dos trabalhos de Warhol, a verdade é esta:
Nunca nenhum artista moderno, como ele, almejou colocar as suas obras nos níveis mais elevados de valorização económica.
Talvez pelo impacto social que teve na altura. Não esqueçamos que estamos a falar dos anos sessenta onde incluía o LSD, a marijuana etc. "Tudo era mais bonito" as formas comoviam e as cores emocionavam. Talvez porque temos uma certa tendência para valorizar a historia, as coisas do passado contam-nos segredos, mexem com os sentimentos... sei que não é a resposta que desejarias, apenas estou a pensar e a escrever enquanto penso.
ResponderEliminarTalvez não seja só a Arte um enigma, mas também o próprio valor económico que algumas obras artísticas alcançam...:)
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